A Nissan renovou o X-trail com um novo motor 2.0 dCi, o que pode ser visto como a resposta às várias críticas que sucederam logo que foi lançado em 2014. Este SUV surgiu como um complemento ao Qashqai, o grande "best-seller" da marca japonesa, que deixou de contar com a opção de sete lugares que propunha na versão "+2".
Esse espaço é agora ocupado pelo X-trail, um modelo com 4,64 metros de comprimento e 2,7 metros de distância entre-eixos que permitiu criar um habitáculo espaçoso, mesmo para sete lugares, e uma bagageira com um volume que vai dos 550 litros (na configuração de cinco lugares) até aos 1 982 litros com a segunda fila de bancos rebatida. Como é evidente, com a lotação completa o porta-bagagens reduz-se bastante (135 litros).
Com uma carroçaria mais volumosa do que a do Qashqai, o X-trail é naturalmente mais pesado e o motor 1.6 dCi que os dois veículos partilham deixava algo a desejar, sobretudo quando era utilizado para rebocar atrelados que podem ir até às duas toneladas nas versões com caixa de velocidades manual.
O sistema All-Mode 4x4-i permite ao condutor seleccionar a tracção às rodas traseiras para reduzir o consumo, optar pelo modo "auto" onde o sistema reparte o binário do motor pelos dois eixos de acordo com as necessidades, ou escolher o modo de bloqueio 4WD nas condições mais desafiantes para garantir uma repartição de 50% da tracção por cada um dos eixos, a uma velocidade até aos 40 km/h.
A opção 4x4 dilata a polivalência do X-trail, mas só está disponível com o nível de equipamento mais elevado (Tekna) e isso em média custa mais 3 500 € do que as versões 4x2 equivalentes. É tudo uma questão de fazer as contas, como dizia o outro...